A importância na escolha do vereador comprometido com o município |
Jorginho receberá Eduardo Braga e governadores do Sul em meio a “pegadinha do Sudeste”
Encontro ocorrerá em setembro em Florianópolis
O governador Jorginho Mello (PL) receberá no dia 11 de setembro, em Santa Catarina, o senador Eduardo Braga, relator da Reforma Tributária, e os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSB), e do Paraná, Ratinho Junior (PSD), além dos secretários da Fazenda dos três estados.
Os estados do Sul têm unido esforços no debate sobre a Reforma Tributária, especialmente depois que o Sudeste conseguiu impor o fator populacional na Câmara para aumentar a própria participação no Conselho Federativo, que fará a distribuição dos recursos arrecadados. Como são os estados mais populosos, isso representa uma vantagem sobre os demais. A manobra tem sido chamada de “pegadinha do Sudeste”.
O encontro dos três governadores do Sul em Florianópolis, a portas fechadas, vai debater pontos da Reforma que ainda incomodam os três estados. Jorginho disse à coluna que saiu preocupado da reunião dos governadores no Senado, nesta terça-feira (29).
– Vamos esclarecr definitivamente os pontos que nos intrigam. A reforma está avançando, e ainda temos dúvidas. Fui senador com o Eduardo Braga, tenho uma boa relação com ele, e ele vai fazer essa visita para podermos afinar – disse o governador, logo após o encontro em Brasília.
Único senador a ter sido eleito governador nas últimas eleições, Jorginho tem a vantagem de transitar bem no Senado. Um dos pontos que o preocupam é justamente a formação do Conselho Federativo.
– Qual o papel do “conselhão”? Vai ser o juiz de garantias? Não queremos mais Brasília e menos Brasil. Se for assim, mais vale deixar o Senado ser o órgão que vai fazer esse papel – pontuou.
Outra questão levantada pelo Governo de Santa Catarina diz respeito ao Fundo de Desenvolvimento Regional, que deve ser destinado especialmente à região Nordeste, para financiar ações sociais. O governador defende que cada Estado precisa ter sua parte do FDR, destinada a demandas como infraestrutura, inovação e tecnologia.
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