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CPI para investigar Casan ganha força na Alesc; presidência diz que não há clima

Comissão precisa de pelo menos 14 assinaturas, um terço dos parlamentares

Ganhou força nesta quarta-feira a possibilidade de uma CPI na Alesc para investigar o rompimento de um reservatório de água no Bairro Monte Cristo, em Florianópolis, que deixou centenas de pessoas desalojadas e pelo menos dois feridos. O deputado Marquito (PSOL) protocolou o pedido de inquérito parlamentar no início da tarde, e está em busca de assinaturas.

O gabinete do deputado diz que a intenção não é questionar o modelo de operação da estatal, mas apurar especificamente o incidente com o reservatório

Durante a sessão, o deputado Antídio Lunelli (MDB) também informou que apresentaria um pedido de CPI com o mesmo teor. Qualquer um dos requerimentos precisa de pelo menos 14 assinaturas para que a Comissão seja instalada.

A investigação, no entanto, encontra resistência na Mesa Diretora da Alesc. O presidente, Mauro de Nadal (MDB), pediu cautela aos deputados. Ele considera que não há clima para abrir investigação neste momento, e classifica o ocorrido como uma fatalidade.

A posição é a mesma do líder do governo, deputado Massocco (PL). Questionado pela coluna, ele disse que não é momento para inquérito parlamentar.

– Primeiro precisamos prestar socorro às vítimas. Depois vamos pensar em responsabilidades.

Mais cedo, o deputado Matheus Cadorin (Novo) apresentou um requerimento para que o presidente da Casan, Edson Moritz, comparecesse à Alesc para prestar esclarecimentos. O pedido foi encaminhado ao governo por Mauro de Nadal, mas o governador Jorginho Mello (PL) pediu que a oitiva fosse adiada porque Moritz está acompanhando as providências iniciais, que incluem a atenção às famílias atingidas.

Cadorin concordou com o adiamento proposto pelo governo, e deve agendar a visita do presidente da Casan para os próximos dias. O deputado, no entanto, integra o grupo que concorda com a abertura de uma CPI.

– Não é a primeira vez que isso acontece. Precisamos saber como é a manutenção dessas estruturas, que empresa fez essas obras e qual a qualidade delas – avaliou.

Se a investigação for aberta, a tendência é que a apuração se estenda para o governo Moisés (Republicanos), uma vez que o reservatório que rompeu foi inaugurado em março do ano passado.


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